Pensilvânia (não sem a contribuição imaginária de Aristides) acaba de criar a ANEP.
A ANEP pertence ao EXTADO no qual Pensilvânia sonha em habitar e Aristides não se cansa de imaginar: Um Estado que aboliu o Estado e onde todos vivem cuidando de todos e de cada um. Trabalhando quando precisam. Divertindo-se todo o tempo. Criando maneiras de semear, plantar e colher de modo que a terra sempre se revigore. Realizando festas para a lua e para o sol. Guerreando entre si de vez em vez. Esculpindo em fortes troncos de árvores. Enfeitando as ruas e avenidas. Representando comédias. Felizes.
Este órgão, ainda e sempre em processo de formação, dedicar-se-á a noticiar os acontecimentos menos importantes da cidade de São Paulo e de algumas partes do mundo, tecer reflexões inconclusivas sobre temas irrelevantes e comentar assuntos de pouca monta. Sempre lembrando que quem decide o que é menos importante, o que é irrelevante e o que é de pouca monta, são os interessados em que tais assuntos mantenham-se longe do conhecimento geral – portanto, de “menos importantes”, “irrelevantes” e “de pouca monta” eles não tem nada.
A ANEP não conta com nenhum Manual de Redação. Não possui nenhum responsável, porém, se responsabiliza por todo aquele que dela se utilize para divulgar alguma notícia. Não remunera ninguém. Não recebe dinheiro de ninguém. Sempre dá nome aos bois, vacas e demais seres híbridos. Aceita colaboração e colaboradores, mas não qualqueres. É quem está enquanto estiver.
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